
A espatódea (Spathodea campanulata) é originária da África e foi trazida para o Brasil como árvore ornamental. Também conhecida como tulipa africana ou bisnagueira, é uma árvore popular no paisagismo urbano devido à beleza exuberante de suas flores alaranjadas ou vermelhas. Porém, apesar de sua aparência encantadora, essa espécie traz sérios riscos para polinizadores importantes, como abelhas e beija-flores.
Por que a espatódea é perigosa para polinizadores?
As flores da espatódea possuem substâncias tóxicas que representam uma ameaça direta à sobrevivência de polinizadores essenciais para o equilíbrio ecológico. Abelhas e beija-flores, ao buscarem néctar nessas flores, entram em contato com essas substâncias nocivas, podendo sofrer envenenamento fatal.
Riscos para as abelhas
Estudos apontam que as abelhas, ao coletarem o néctar das flores da espatódea, podem ser intoxicadas rapidamente, provocando desorientação, paralisia e morte. A intoxicação em massa de colmeias pode causar grandes danos ecológicos e prejuízos para agricultores e produtores que dependem das abelhas para a polinização de plantações.
Impacto nos beija-flores
Além das abelhas, beija-flores também são atraídos pela beleza das flores da espatódea, desconhecendo os perigos escondidos ali. O consumo do néctar contaminado pode resultar em danos irreversíveis aos órgãos internos dos beija-flores, prejudicando sua capacidade de sobrevivência e reprodução.

Como identificar a espatódea?
- Flores grandes e vistosas, semelhantes a tulipas, geralmente de coloração laranja ou vermelha.
- Árvore que pode atingir entre 10 a 25 metros de altura.
- Folhas grandes e brilhantes, dispostas de forma alternada.
Proibições e legislações no Brasil
Devido aos riscos ambientais, diversas regiões do Brasil já possuem leis que proíbem o plantio e incentivam a remoção da espatódea. Em locais como Santa Catarina, Minas Gerais, e municípios como Limeira (SP) e Afonso Cláudio (ES), a espatódea é oficialmente considerada uma espécie a ser substituída ou eliminada, sob pena de multa conforme leis locais específicas.

Alternativas seguras para o plantio urbano
Para proteger os polinizadores e garantir a biodiversidade, é recomendado substituir a espatódea por outras árvores, especialmente as espécies nativas, ou outras exóticas que não ofereçam riscos. Algumas alternativas seguras incluem:
- Ipê-amarelo (Handroanthus chrysotrichus).
- Quaresmeira (Tibouchina granulosa).
- Jacarandá-mimoso (Jacaranda mimosifolia).
Essas árvores não só são seguras para os polinizadores, como também promovem a saúde ambiental e ajudam na preservação da fauna e flora local.
A importância da conscientização
Educar sobre os perigos que a espatódea oferece é fundamental para que municípios e moradores possam tomar decisões conscientes ao escolher árvores para áreas urbanas e rurais. Ao optar por espécies adequadas, ajudamos a preservar as abelhas e beija-flores, garantindo um ambiente equilibrado e saudável.
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